Acabei de ler

Maria Adelaide do Amaral, 'nossa autora' de peças teatrais - Bodas de papel - e de novelas - Meu bem meu mal, Deus nos acuda, A próxima vítima. 'Nossa autora' porque tendo nascido em Portugal, viver aqui no Brasil a torna um pouco 'nossa'. Falo isso porque acabo de ler o livro "Coração solitário" que intriga e instiga pelo título.

E como você (a autora) diz na apresentação do livro, ele foi escrito na época de 1955 e 1959, momento anterior à revolução de costumes, em 1960. Nessa época o rádio e o cinema eram grandes entretenimentos e a era dos audiovisuais demoraria uma década para impor seus padrões e operar transformações na forma de ver o mundo.

Você conta das transformações que pouco afetaram o sentir, no que ele tem de básico e essencial. Especialmente da sua adolescência, seu convivio com pais, amigos... Cujos sentimentos de angústia e insegurança tanto atormentam.

Também nos sentimos um pouco "Corações solitários" na medida que lemos sobre sua história de adolescente que busca trabalho e viver cada fase com o máximo que ela pode proporcionar.