Reverberações dos símbolos sagrados
Com o auxilio de um programa de computador, o google earth, o centro de pesquisa da NASA consegue rastrear e acompanhar o percurso do papai-noel na véspera de natal. Ele parte do pólo norte, em seu trenó e passa pela Nova Zelândia, New York, Pequin, um breve deslize pela muralha da China, o Taj Mahal, o estádio do Ninho e tem horário certo para passar no Brasil, 00:45 minutos do dia 25. Eis uma crença que se mantém porque há algo de belo e mágico, os doces sonhos infantis do natal... T
Natal, quantos símbolos essa data conserva e mantém? Quem ousaria desmentir essa tradição? Mas o que existe de história na construção desse dia? O dia de natal para os Cristãos é a data que marca como nascimento de Jesus Cristo. O ser divino, nascido de uma virgem, filho do Espírito Santo, tido como principal símbolo da religião católica. No entanto, para os pagãos, este mesmo dia – 25 de dezembro marcava a data de uma homenagem que os persas faziam ao deus Mitra. Para eles, esse deus representava/era responsável pela ordem e pelo equilíbrio do cosmos. Quem ousaria dizer que o dia de natal, celebrado fervorosamente por nossos pais e avôs como dia santo católico teve origem nesta data que para os persas era justamente o dia que destinavam para homenagear seu deus.
Que deus era esse? O nome mitra não parece que foi de todo esquecido. Ainda ouvimos em algumas raras exceções essa palavra. Basta procurar um pouquinho para descobri-la bem em cima da cabeça do papa, cardeais e bispos católicos. Mitra também é o nome que recebe o chapeuzinho que eles usam. Eis a reverberação da herança de nossas crenças!
As crenças, parece-me, antes de serem seguidas e proclamadas precisaram ser defendidas. Foi por isso que foi decido no Concílio de Toledo em 447, quando a igreja pintou o quadro que retratava a figura do demônio. E esse demônio foi assim representado: dois chifres, imenso e escuro.
Para os pastores o que poderia haver de mais importante e que merecesse ser reverenciado? O deus Mitra – um touro símbolo da força, da masculinidade e do poder. Como precisavam de novos pastos, eram por necessidade, expansionistas. Com isso levavam também a crença no referido deus, chegando no início da era cristã à Índia, Babilônia e Portugal.
“ É o mistério e a maravilha que alimentam as nossas almas, e não o Graal em si. A beleza reside em sua natureza etérea.” P. 360
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Sites consultados:
http://www.cacp.org.br/midia/artigo.aspx?lng=PTBR&article=1267&menu=16&submenu=3
http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2004/12/natal_e_mitra.html
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