Hoje acabei a leitura do livro. Os últimos capítulos foram especialmente emocionantes, profundamente aplicáveis a cada um e, a mim também. Se o enredo é ficção ou realidade, que importa? Essa é a história mais encantadora, mais perfeita em cada detalhe narrado que já li. Como num filme fui construindo imagens dos lugares descritos, pois há recursos utilizados nessa narração, que auxiliam isso. E, nesse caso, elementos sinestésicos estão presentes em muitas passagens: as que descrevem as refeições, as que descrevem o trabalho no jardim, as que descrevem o passeio no lago.
O cinema já alcançou grandes produções. Efeito borboleta, Amor além da vida, mas fazer essa história aparecer nas telas será trabalho para muitos anos...
Tudo o que Mack viveu em um final de semana, naquela Cabana, que é, suspeito, uma metáfora da nossa própria consciência, também vivi. A intensidade das perdas é pessoal, mas o livro permite que cada leitor percorra paralelamente por duas narrativas: a do autor e a do leitor. Foi preciso uma experiência de quase morte, para reaprender a viver.
A confusão do jardim que Mack ajuda a arrancar, desde as raízes mais profundas, é o que muitos precisariam fazer também. Preparar a terra para ver nascer um novo jardim!
O que dizer sobre a intencionalidade desse texto? Está na lista dos Best Sellers. Que bom! A mensagem tem propósito. E se esse propósito for posto em prática por cada leitor, é possível que aconteça a revolução de amor e gentileza de que fala Willie, no posfácio do livro.
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